domingo, 13 de dezembro de 2009

Correcção do 2º teste

Escola Secundária com 3º ciclo D. Manuel I - Beja
Ano lectivo 2009 / 2010
FILOSOFIA
10º Ano, turma A

Correcção do 2º Teste de Avaliação – 10 Dez 2008

Grupo I
(5 pontos cada = 50 pontos)
1. F
2. F
3. F
4. B
5. G
6. B
7. H
8. A
9. A
10. D

10.Escolher entre o determinismo e o indeterminismo (entre actos causados e actos aleatórios) é um dilema precisamente porque, no fundo, estamos a optar entre uma e a mesma consequência: a negação da liberdade. Logo, a contradição da opção D é apenas aparente. Além disso, a opção entre ser causado ou não ser causado (C) é diferente da opção entre ser causado ou ser aleatório. Ser causado ou não ser causado poderia também ser a opção entre o determinismo e o libertismo.

Grupo II

1.1. Sim, podemos afirmar que o capitão praticou uma acção porque tudo o que o capitão fez foi consciente (ele tinha noção do que se estava a passar) (5 pontos), foi voluntário (ninguém o obrigou a atirar a carga para fora da embarcação) (5 pontos) e intencional (atirou fora a carga para salvar o barco e a vida dos tripulantes). (5 pontos)
1.2. O acto praticado foi atirar a carga pela borda fora (5 pontos) e o motivo foi a grande tempestade. (5 pontos)
1.3. “Se eu mantiver a carga na embarcação, corro o risco de perder a carga, o barco e a vida dos tripulantes. Se deitar a carga borda fora, aumento a probabilidade de conseguir salvar a vida dos tripulantes e a própria embarcação. (15 pontos) No entanto, por muito valiosa que a carga seja, não pode ter mais valor do que a vida dos tripulantes que está à minha responsabilidade. (5 pontos)
1.4. Se assumirmos que o livre-arbítrio existe então o capitão agia livremente uma vez que estava consciente de haver outra opção e não era obrigado a manter a carga no barco. Se quisesse poderia atirá-la ao mar. (7 pontos) Assim sendo, se decidisse manter a carga na embarcação, consciente de que aumentava bastante a probabilidade de naufrágio, seria necessariamente responsável pelas eventuais mortes dos tripulantes. (8 pontos)
2.1. De facto, enquanto seres físicos e biológicos, temos o nosso corpo sujeito às leis da natureza e à sua causalidade (que nos determinam a ser mortais e a beber água). (10 pontos) Porém, nós, humanos, não somos apenas corpo, somos também mente e a nossa mente não é material, logo, não está sujeita às leis do mundo físico. E, por isso, a nossa acção sendo decidida pela mente pode ser livre. (10 pontos)
2.2. Antes da investigação teórica que nos leva a definir a tese libertista, já existe naturalmente a crença de que somos livres e que, portanto, as nossas acções dependem da nossa vontade. (10 pontos) Esta crença é um fundamento da nossa vida e da nossa relação com os outros, com podemos facilmente constatar através das expressões que usamos: expressões de arrependimento, de culpa, de responsabilidade, de castigo e de recompensa pelos nossos actos. (10 pontos)



Grupo III
(50 pontos)

Critérios de correcção:
- Correcta aplicação de conteúdos leccionados
- Apresentação do tema
- Formulação do problema
- Tese claramente apresentada e adequada ao problema
- Domínio da argumentação e contra-argumentação
- Conclusão

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Relatório das aulas 43 e 44

A aula foi iniciada com a leitura do relatório da aula transacta.
Em seguida foi aberta a lição e a professora definiu e mencionou os objectivos de aula.
Seguidamente, foi feita a correcção do trabalho de casa, o qual consistia na realização do exercício 6, da página 20 do Caderno de Actividades. Este exercício tinha como base um texto relativo à origem de alguns comportamentos violentos. As questões que se seguiam remetiam para os conteúdos que se têm vindo a abordar nas aulas, as teses determinista e libertista. Este texto faz alusão à hipótese de alguns comportamentos violentos estarem relacionados com deficiências cerebrais, que fariam com que os seus portadores não tivessem controlo nas suas acções de maior violência. Assim sendo este texto remete para que os agentes não seriam os responsáveis pelas suas acções.
Foi assim concluído o primeiro ponto do sumário.
Antes de dar início ao 1º objectivo a professora vez ainda referência aos conteúdos que deveríamos ter em conta para o estudo, de preparação para o teste.
Seguiu-se o cumprimento do 1º objectivo de aula que consistia em identificar os diferentes tipos de condicionantes da acção humana. A liberdade que pensamos viver não é uma liberdade absoluta, isto é, não podemos fazer tudo o que queremos. Assim sendo esta é uma liberdade limitada e condicionada, que se manifesta na opção de escolher uma de duas ou mais alternativas possíveis, pesando os prós e os contras dessa mesma escolha. As condicionantes da acção, por um lado limitam, mas por outro proporcionam um campo de possibilidades. Consideram-se assim três tipos de condicionantes da acção humana: condicionantes físico-biológicas; condicionantes psicológicas e por fim condicionantes histórico-culturais.
Todo o homem é condicionado pela morfologia e fisiologia do seu próprio corpo. Possuir um corpo saudável permite desenvolver actividades que um organismo frágil é incapaz de realizar. O modo como nos relacionamos com o meio que nos rodeia depende das características do nosso corpo, algumas dessas características foram geneticamente herdadas dos nossos antepassados. Assim sendo, estas características limitam determinadas acções, mas possibilitam outras. Por exemplo, uma pessoa que tem uma boa constituição física poderia ser um jogador de futebol, mas também poderia não o ser, no entanto tinha essa possibilidade devido às características do seu corpo. Podemos assim dizer que as condicionantes físico-biologicas condicionam o que podemos fazer e como podemos fazer.
No que diz respeito às condicionantes psicológicas, estas também influenciam ou limitam, na medida em que as acções estão dependentes das características psicológicas do seu agente, nomeadamente do seu temperamento, do seu carácter, dos seus estados emocionais como a tristeza e a alegria. Não é possível que o ser humano reaja com alegria ao não concretizar de um sonho. É também de salientar que a determinação de cada indivíduo interfere na acção, isto é, a persistência de cada um perante um obstáculo.
Por fim, relativamente às condicionantes histórico-culturais, estas vêm do exterior, da sociedade. A acção humana depende do ambiente social, cultural e histórico em que se desenrola. Uma acção vai depender do conjunto de regras da sociedade, dos seus hábitos e costumes. O tipo de meio em que o agente se desenvolveu como ser humano e o regime educativo que recebeu também são condicionantes da acção.
O segundo objectivo de aula consistia em reconhecer a nossa crença natural no livre arbítrio. Apesar da existência de teses que negam o livre-arbítrio, isto é, a liberdade humana, e consequentemente a impossibilidade de responsabilizar o agente pela acção, existe uma tendência natural para se acreditar que somos livres. Todo o discurso do dia-a-dia subentende a ideia de liberdade. A própria experiência de vida remete para a ideia de liberdade, visto que temos noção de que embora tivéssemos feito uma coisa, poderíamos ter tomado outra decisão.
Em seguida, para dar continuidade ao segundo objectivo, lemos e analisámos o texto 19 da página 74. Este texto fala-nos uma vez mais da crença natural no livre-arbítrio. O ser humano conduz a sua vida de acordo com a liberdade, isto é, acreditando na responsabilização, castigos e louvores. Questiona ainda se valeria a pena viver sem a crença na liberdade.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Relatório das aulas 41 e 42

Francisco Teixeira
Nº 9, Turma A




Relatório de aula

Aulas Nº 41 e 42


Iniciámos a aula por abrir a lição e definir o sumário.
De seguida, a professora introduziu o primeiro tema exposto no sumário, que consistia no dilema do determinismo, o qual consistia na escolha entre a hipótese do determinismo e a do indeterminismo, as quais apresentam uma resposta negativa para a pergunta “Serão as acções humanas livres?”, apesar de apresentarem razões distintas para tal. O determinismo afirma que todas as coisas que acontecem no universo têm uma causa, e como as acções humanas são coisas que acontecem no universo têm também uma causa, enquanto o indeterminismo afirma que nem todas as coisas são determinadas, tendo como base alguns conhecimentos adquiridos pela física quântica. A opção entre as duas teses torna-se um dilema porque ambas trazem as mesmas consequências: negação da liberdade e da consequente responsabilidade do agente. De tal forma que não encontramos motivos suficientes para preferir uma ao invés da outra.
A seguir, a professora definiu os objectivos da aula, que não o haviam sido anteriormente por lapso da mesma.
Em seguimento, vimos como o determinismo e o libertismo se comportam como antíteses uma da outra, para a questão já apresentada no segundo parágrafo.
Para terminar, corrigimos o trabalho de casa que nos tinha sido pedido pela professora, na aula anterior, e que consistia na resolução das alíneas a), b) e c) da actividade da página 73 do manual.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Relatório das aulas 39 e 40

Nome: Pedro Miguel Caeiro Bonito
Nº: 21 T: A

Aulas Nº 39 e 40
24 de Novembro de 2009

A aula foi iniciada com a leitura do relatório da aula anterior e, em seguida, a professora definiu os objectivos de aula que consistiam em formular o problema do livre-arbítrio e em conhecer as teses e os argumentos relativos ao problema do livre-arbítrio.
Em seguida, começámos por falar do primeiro e já referido objectivo de aula, depois de uma discussão foi concluído que o problema do livre-arbítrio era “Serão as acções humanas livres?”, com esta conclusão também finalizámos o primeiro objectivo.
Depois da conclusão iniciámos o segundo objectivo de aula, que começou com a descoberta por parte dos alunos das três teses relativas ao problema do livre-arbítrio, que eram o determinismo, o indeterminismo e o libertismo. Descobrimos também alguns fundamentos destas teses que eram para o determinismo a causalidade, para o indeterminismo a aleatoriedade e para o libertismo a dualidade antropológica.
O determinismo que pressupõe a causalidade, diz-nos que não há efeitos sem causas e que os efeitos não aconteciam se não houvesse causas, concluímos isto a partir do visionamento de um pequeno vídeo. Portanto, o determinismo defende a existência de causalidade no mundo. E com a leitura de algumas páginas do manual concluímos também que o determinismo defende que tudo o que nós fazemos é inevitável.
O indeterminismo que se baseia na noção de aleatoriedade, diz-nos que era impossível prever o que vai acontecer, porque há fenómenos que acontecem por acaso.
Não conseguimos finalizar o segundo objectivo de aula.

- Este relatório está bastante incompleto; não reflecte a riqueza desta aula.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Diana Macedo, 1º trabalho reflexão filosófica

O vídeo “O Mito da Caverna” expõe resumidamente a ideia do célebre filósofo Platão acerca da condição do ser humano e da forma como este encara a realidade e o conhecimento. Apesar de muitos julgarem que a famosa e tão antiga alegoria da caverna já não se aplica aos dias de hoje, o facto é que muitos dos males que minam a sociedade moderna parecem exactamente reflectir o contínuo aprisionamento do Homem nessa obscura caverna. Afinal, terá o Homem conseguido libertar-se totalmente das correntes que o prendiam à caverna da ignorância? É a resposta a esta pergunta que este vídeo se propõe a encontrar, através de imagens reais e chocantes, que nos obrigam a fazer uma reflexão interior sobre a nossa formação enquanto seres humanos e sobre a sociedade que tão egoistamente temos vindo a construir.
Na Grécia Antiga, Platão julgava, metaforicamente, que todos os homens viviam presos no interior de uma caverna, virados de costas para a entrada, donde podiam apenas contemplar a parede que se erguia à sua frente. Atrás deles, havia um muro alto, por cima do qual eram colocados diversos objectos e, atrás desse muro, ardia uma enorme fogueira que projectava trémulas sombras dos objectos na parede da caverna. Assim, a visão dos homens sobre a realidade resumia-se a um simples teatro de sombras que, para eles, era tudo o que existia. Esta alegoria mostra-nos então como as pessoas se podem tornar ignorantes e alheadas do mundo real se viverem enquistadas na sombra com a sua limitada compreensão da realidade.
Com o evoluir dos tempos, supunha-se que o Homem tinha finalmente conseguido quebrar as correntes da ignorância e saído da tenebrosa caverna que lhe ocultava a visão do mundo real. Através do seu conhecimento, sabedoria e persistência, o Homem vencera muitos dos seus medos e vislumbrara, pela primeira vez, os reais objectos que originavam as turvas sombras. Tornava-se assim um homem livre e não um mero espectador que tão submissamente assistia ao teatro que lhe apresentavam.
Porém, a sociedade moderna em que vivemos actualmente não parece reflectir essa suposta liberdade adquirida. Num mundo em que os media exercem um papel cada vez mais importante na vida da sociedade e de cada um, a nossa liberdade afigura-se cada vez mais escassa. A televisão, as revistas, a internet bombardeiam-nos constantemente com publicidade sobre o que devemos consumir, ser e fazer. Todos os meios são usados para nos incutir uma visão distorcida da dura realidade que se pretende esconder. Nos países desenvolvidos, as pessoas sonham com mansões de luxo, carros topo de gama, roupas de marca e vidas perfeitas como as que os famosos iludem ter. Os media tentam deste modo “formatar” as mentes das pessoas, levando-as a consumir o que pretendem e tornando-as extremamente egoístas, obcecadas com a sua própria riqueza e comodidade.
Como fruto desta violenta intervenção, nasce então uma sociedade consumista e cruel, que se assemelha a uma gigantesca caverna que nos cega com a sua abundância de sombras. No exterior desta caverna, onde reina a ambição e o dinheiro, há um mundo de guerras, violência, miséria humana. Um mundo onde milhares de pessoas morrem esfomeadas, onde guerras sangrentas matam outros milhares de inocentes, onde enormes incêndios destroem vastas áreas de terreno. Tudo isto devido a uma ambição desmedida e sem escrúpulos dos mais poderosos, que desejam escravizar humilhantemente os pobres, para poderem enriquecer e exercer o poder que tanto os fascina.
Estes poderosos preferem que todos nós continuemos presos na caverna que eles e os seus media criaram, ignorando a sociedade desigual e bárbara que nos rodeia. Contudo, não nos podemos deixar ofuscar por esta alienação e histeria colectiva, permitindo que se desenvolva um mundo com profundas assimetrias, onde o flagelo humano é uma constante. Assim, só teremos maior liberdade quando conseguirmos escapar à influência dos media e então reflectir sobre os graves problemas que tão passivamente temos vindo a deixar que se desenvolvam no mundo real, exterior à caverna.

Relatório das aulas 37 e 38

Bento Caldeira de Quadros e Costa
Nº6 10ºA



Relatório de Aula
Aula nº 37 e 38

11 de Novembro de 2009




A aula foi iniciada, como já vai sendo habitual, com a leitura do relatório da aula anterior. Após a leitura, a professora falou da rede conceptual da acção humana concluindo que é o conjunto de conceitos que estão relacionados e organizados em torno de um conceito central que é a acção Humana. De seguida, a professora definiu os objectivos de aula: relacionar o agente, a liberdade e a responsabilidade; compreender a noção de Livre – Arbítrio.
Passando ao primeiro objectivo já referido, concluímos que o agente é aquele que realiza a acção e só havendo acção é que pode existir um agente. Todos os actos praticados e consequências desses actos são da sua responsabilidade.
Os conceitos de liberdade e de responsabilidade estão interligados entre si, porque para haver responsabilidade tem que existir liberdade e vice-versa. Quando um agente é livre podemos afirmar que não foi forçado a tomar uma decisão. De seguida, passámos à leitura do texto 13 da página sessenta e sete do manual, este texto consiste num diálogo entre dois amigos, com opiniões diferentes acerca do conceito de ser livre. O amigo que defendia que o ser humano é um ser livre demonstrou essa liberdade de uma forma um pouco agressiva obrigando o outro a reconhecer que o ser humano é livre. Para concluirmos este objectivo ainda falámos de alguns tipos de liberdade como a liberdade de expressão, a liberdade física ou de movimentos e a liberdade religiosa.
O segundo objectivo foi iniciado com uma conversa da professora com os alunos sobre o vídeo colocado no blog da turma que consta do “Problema do livre – arbítrio “. Passando à definição dada pela professora acerca do mesmo que é a capacidade de escolha livre e responsável de um agente racional.
A nossa aula terminou com a conclusão da tarefa proposta na aula anterior, que consiste na finalização do segundo trabalho de reflexão filosófica em que o tema da mesma é a educação sexual.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O problema do livre-arbítrio

Relatório das aulas 35 e 36

Escola Secundária D.Manuel I de Beja
2009/2010
Filosofia
Relatório das aulas nº35 e 36
17/11/09

Catarina Barrocas
10ºA Nº7


A aula de dia 17 de Novembro de 2009 foi iniciada com a leitura do relatório da aula anterior. De seguida a professora procedeu à entrega dos trabalhos de reflexão filosófica e à correcção dos mesmos, em que nos ditou um exemplo de introdução, desenvolvimento e conclusão que poderíamos ter utilizado na realização dos nossos trabalhos. A professora falou ainda, de uma forma sucinta, sobre a Alegoria da Caverna de Platão. Concluímos assim que na alegoria a escuridão dentro da caverna simboliza a ignorância e a luz que se encontra no exterior representa a descoberta da sabedoria.
Após o cumprimento do primeiro ponto do sumário seguiu-se a realização do objectivo de aula, que consistia em reconhecer a decisão deliberada como um elemento associado à acção humana. Assim sendo, a professora começou por perguntar a um dos alunos em que consiste a acção humana, ao que este respondeu que se trata de um acto intencional, consciente, voluntário e motivado, do ser humano. Foi então que a professora nos falou do quinto elemento da rede conceptual da acção humana: a deliberação e a decisão.
Define-se deliberação como sendo o processo de reflexão que antecede a decisão, sendo esta última uma escolha de alternativas possíveis em função de determinadas razões. Muitas das nossas acções do quotidiano são automáticas, ou seja, não são planificadas e ponderadas previamente. Existem, contudo, acções em que é obrigatório reflectirmos antes de tomarmos uma decisão, principalmente se estas acções comprometerem seriamente o nosso futuro, por exemplo, no final do 9º ano a maioria dos estudantes tem de escolher qual o percurso que quer seguir no secundário. Para isso existe um conjunto de possibilidades que, depois de serem ponderadas, ou seja, após serem pensados os prós e contras de cada uma, dará origem à escolha ou decisão por uma delas. Podemos desta forma concluir que uma decisão deliberada é, acima de tudo, uma decisão reflectida e pensada e não apenas uma decisão consciente, voluntária e intencional que conduz a uma determinada execução da acção.
Por fim, procedemos à realização de um trabalho de reflexão filosófica que tinha por tema a “Educação Sexual”. Neste trabalho os alunos deveriam redigir um discurso argumentativo, obedecendo a uma estrutura previamente definida na aula anterior. Alguns dos alunos conseguiram realizar o trabalho mas visto que outros se encontravam com algumas dificuldades, a professora deu-nos a oportunidade de reflectirmos em casa sobre os argumentos que queríamos utilizar de modo a conseguirmos realizar um melhor trabalho na aula seguinte.

Relatório das aulas 33 e 34

Escola Secundaria com 3º ciclo D. Manuel I – Beja

Ano lectivo 2009/2010

Filosofia – 10ºAno


Manuela Sevinate
Nº16 Turma A

Relatório de aula

Aulas nº 33 e 34

12 de Novembro de 2009



A aula foi iniciada, como é habitual, com a leitura do relatório da aula anterior.
Passámos então à correcção do trabalho de casa, uma actividade da página 56 do manual. Fizemos, com esta correcção, uma pequena revisão dos conteúdos leccionados no tema da filosofia da acção. Concordamos que uma acção é algo que apenas os seres humanos parecem poder realizar, pois para ser considerada uma acção tem de ser feita conscientemente, voluntariamente, intencionalmente e motivadamente. Distinguimos, uma vez mais, o que fazemos conscientemente daquilo que fazemos inconscientemente e o que fazemos voluntariamente daquilo que fazemos involuntariamente. Os actos que são feitos conscientemente são aqueles em que sabemos o que estamos a fazer, opondo-se aos actos inconscientes, os quais são feitos sem noção de que os estamos a fazer. Actos voluntários são actos que nós podemos controlar, os actos involuntários são aqueles que se realizam independentemente da nossa vontade.
De seguida, a professora definiu e mencionou os objectivos da aula.
Assim sendo, começámos com o objectivo de aprender a organizar um discurso argumentativo, o qual deve estar organizado em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Na introdução devemos referir o tema sobre o qual nos vamos debruçar e justificar a sua pertinência. É no desenvolvimento que vamos defender a tese apoiada, para tal devemos apresentar, de forma desenvolvida, argumentos e prever os possíveis contra-argumentos. Na conclusão devemos sublinhar a importância do auditório em aderir à nossa tese e apelar para que este o faça. Para que este ponto fosse trabalhado, a professora pediu aos alunos que estruturassem mentalmente, como trabalho de casa, um discurso argumentativo, tendo como tema a “Educação Sexual”.
O segundo objectivo consistia em diferenciar a intenção e o motivo de uma acção. O motivo é a razão pela qual fazemos algo, respondendo assim à pergunta “porquê”, já a intenção pretende determinar qual é o objectivo de realizarmos uma determinada acção (respondendo à pergunta “para quê”). Por exemplo, se um aluno, durante a realização de uma ficha de avaliação, conversa com o colega do lado por se ter esquecido do relógio, então podemos afirmar que a intenção é saber as horas e o motivo é se ter esquecido do relógio. Podemos então concluir que o motivo e a intenção dependem um do outro.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Relatório das aulas 31 e 32

Gonçalo Cruz
Numero: 10, Turma A
Relatório da Aula
Aulas nº 31 e 32
10/11/09

No início da aula a professora fez a entrega dos testes de avaliação, que se seguiu da sua correcção e esclarecimentos de dúvidas. De seguida a professora definiu e mencionou o objectivo de aula, que seria reconhecer a acção humana como algo consciente, voluntário e intencional.
Em seguida corrigimos o trabalho de casa que era definir filosofia da acção, que se revelou ser uma área da filosofia que tem como principal objectivo compreender em que consiste uma acção humana. A aula prosseguiu com a correcção do restante trabalho de casa da página 18 do caderno de actividades, que consistia em colocarmos expressões/palavras numa tabela que distinguia “o que fazemos” em: actos voluntários e conscientes, que seriam aqueles que dependem da nossa vontade e que a nossa consciência acompanha (ex: ler um livro); involuntários e inconscientes, que seriam aqueles que são independentes da nossa vontade e a nossa mente não acompanha (ex: ressonar); e, por fim os actos involuntários e conscientes que são independentes da nossa vontade mas que a nossa consciência acompanha (ex: soluçar). Durante a correcção do trabalho de casa analisámos as páginas 54 e 55 do manual, que apresentavam a diferença entre os actos conscientes, inconscientes, involuntários e voluntários.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Educação Sexual

Sites propostos pelo Ministério da Educação para tratar a temática “Educação Sexual”.


http://www.topsaude.pt

www.aventurasocial.com

http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/saude+escolar/educacaosexual.htm

o-mundo-e-nos

Olá Pastéis de Nata!

Convido-vos a visitar o Blog de um colega vosso:

www.o-mundo-e-nos.blogspot.com

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Relatório das aulas 29 e 30

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO
Escola D. MANUEL I
2009/2010
Filosofia - 10º ANO

RELATÓRIO DE AULA

Elaborado por:
Ana Adelaide Manzaca Baião
Nº 1
Turma A


Aulas nº 29 e 30
Data: 05/11/2009

Na aula de filosofia do dia 5 de Novembro de 2009, começámos por sumariar o seguinte: critérios de avaliação; Introdução ao estudo da filosofia da Acção. A professora começou então por fazer uma pequena abordagem sobre os critérios de avaliação, em que nos informou sobre como seríamos avaliados e o peso dos elementos na nossa avaliação. Uma vez esclarecidos, pudemos então delinear os objectivos de aula que consistiram em tomar consciência dos elementos da acção humana e compreender o que é a filosofia da acção.
Iniciámos o primeiro objectivo de aula com a leitura do texto 1 da página 51 do nosso manual que relata a notícia de um jornal sobre um jovem pai que se esqueceu de deixar a sua filha bebé no infantário quando ia para o trabalho, permanecendo a criança um dia inteiro dentro do carro, chegando ao fim já sem vida. De seguida respondemos a algumas questões do manual relativas ao mesmo texto, já da página 52, para assim podermos tomar consciencia dos elementos da acção humana.
A Professora questionou então se o acto do jovem pai foi deliberado e se houve intencionalidade, quer dizer, se houve uma finalidade, um objectivo. Se foi um acto consciente, voluntário, intencional e deliberado, então o sujeito foi o agente responsável. Se não foi deliberado, nem intencional, se foi um acto involuntário e inconsciente, pois foi independente da nossa vontade, então o sujeito seria vítima e não responsável pelo acto. Se o acto foi descuidado, imprudente e irreflectido, então o sujeito deve ser responsabilizado, ainda que não houvesse intenção, deliberação ou vontade de praticar o acto.
Uma vez concluido o primeiro objectivo de aula passámos ao segundo objectivo de aula- compreender o que é a filosofia da acção - que foi iniciado com a leitura do texto 2 da página 52 do manual. Da análise deste texto, concluímos que no contexto da filosofia da acção iremos abordar o problema da acção humana. Para o compreendermos enquanto tal, teremos que compreender os conceitos a ele associados: intencionalidade, voluntário, consciente, agente, responsabilidade, motivo, deliberação, decisão.
Concluímos a nossa aula com a compreensão da distinção entre o que fazemos e o que nos acontece. Exemplo do que fazemos: estudar para um teste. Exemplo de algo que acontece: falhar a tinta da caneta. Compreendemos então que no que fazemos somos agentes/actores, temos um papel activo. Por sua vez, o que acontece torna-nos meros receptores/espectadores, com papel passivo.



- O texto apresentava muitos erros ortográficos e algumas imprecisões na apresentação dos conteúdos

domingo, 8 de novembro de 2009

Relatório das aulas 25 e 26

ESCOLA SECUNDÁRIA D. MANUEL I
ANO LECTIVO 2009/2010
FILOSOFIA – 10º ANO

André Martins
Nº3, 10º A

RELATÓRIO DE AULA

Aulas números 25 e 26 29 de Outubro de 2009

A professora iniciou a aula fazendo algumas rectificações aos aspectos gerais do trabalho de reflexão escrita sobre “o mito da caverna”, nomeadamente o dia de entrega e o espaçamento entre linhas, passando assim o dia de entrega para dia 5 de Novembro de 2009 e o espaçamento entre linhas para simples.
Passámos de seguida à leitura de textos da página 24 do manual sobre a radicalidade e universalidade das questões filosóficas. As questões filosóficas têm que ser radicais porque questionam a raiz, as bases, ou a razão de ser da realidade. As questões filosóficas são universais porque dizem respeito a todos os seres humanos.
De seguida a professora leu o relatório da aula anterior, realizado por o meu colega André Guerreiro.
Depois, a professora passou à correcção do trabalho de casa que era caracterizar questões como filosóficas ou não filosóficas, justificando.
Depois da correcção do trabalho de casa, lemos e analisámos um excerto do livro Elementos básicos da filosofia de warburton onde o problema principal é “Porquê estudar filosofia?”. Algumas pessoas acham que é inútil estudar filosofia, pois consideram que os filósofos não contribuem para a sociedade e que estudar filosofia pode até ser perigoso, pois podemos nos perder nos ínfimos caminhos da filosofia, deixando de ser capaz de realizar as tarefas mais práticas do quotidiano. Mas também há argumentos a favor do estudo da filosofia. Por exemplo, os filósofos acreditam que todas as pessoas devem reflectir sobre as questões filosóficas e também fazer uma revisão aos princípios e valores que orientam a sua vida. Outra razão para estudar filosofia é que “ensina a pensar” sobre os mais variadíssimos assuntos, as pessoas que praticam a filosofia aplicam esses conhecimentos em profissões ditas “normais”, como o direito, a informática e o jornalismo, pois nessas profissões é preciso saber argumentar, uma prática que evolui com o estudo da filosofia.
Ainda outra justificação para estudar filosofia é o facto de, para algumas pessoas, esta actividade dar um prazer enorme.
Depois de analisarmos o texto filosófico, a professora disse-nos como seria a estrutura do teste. O teste vai ser formado por um primeiro grupo de escolha múltipla, depois por um grupo de respostas curtas e um terceiro grupo com uma questão de desenvolvimento (um comentário de texto).
Para terminar a aula, a professora esclareceu as dúvidas que os alunos tinham.


- Está um bom relatório, apesar de algumas imprecisões na apresentação dos conteúdos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Correcção do 1º teste

Escola Secundária com 3º ciclo D. Manuel I - Beja
Ano lectivo 2009 / 2010
FILOSOFIA
10º Ano, turma A

Correcção do 1º Teste de Avaliação – 3 Nov 2008

Grupo I
(5 pontos cada = 40 pontos)
1. E
2. G
3. E
4. E
5. C
6. A
7. F
8. B


Grupo II
1. Diz-se que a filosofia nasceu do ócio porque a filosofia é uma actividade que requer tempo e disponibilidade para reflectirmos. (5 pontos) Ora, esta actividade teve a sua origem histórica na antiga sociedade grega, na qual os cidadãos não tinham que trabalhar, uma vez que se tratava de uma sociedade esclavagista. (15 pontos)
2. Esta célebre afirmação de Sócrates transmite a ideia de que o filósofo é sábio na medida em que admite a sua ignorância. (10 pontos) É mais sábio admitir-se que não se sabe do que viver na ilusão de que se sabe tudo. Esta atitude foi mais tarde designada de ‘douta ignorância’. (10 pontos)
3.1. Formulação correcta de um problema adequado ao tema. Por exemplo, “Devem as touradas de morte ser proibidas?” (5 pontos)
3.2. Correcta apresentação de tese e antítese, que sejam respostas adequadas ao problema formulado. Por exemplo, “As touradas de morte devem ser proibidas” e “As touradas de morte não devem ser proibidas” (2,5 + 2,5 pontos)
3.3. Cada argumento, apresentado de uma forma clara, forte e adequada à tese em causa, valerá 10 pontos. (2x10 pontos)
4. Cada uma das questões apresentadas, sendo claramente do domínio ético e correctamente formulada, valerá 5 pontos. (2 x 5 pontos)
5. Trata-se de uma questão filosófica porque importa a toda a humanidade (5 pontos), porque mantém o seu valor ao longo dos tempos (5 pontos), porque é um problema não solucionado (5 pontos) e porque questiona os fundamentos da nossa realidade. (5 pontos)



Grupo III
(60 pontos)


Introdução (5 pontos)
Desenvolvimento (40 pontos)
- Correcta interpretação do conteúdo do texto
- Aplicação correcta de conteúdos leccionados
Conclusão (15 pontos)

Eu e os meus irmãos

http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/Reportagem+SIC/2009/10/eu-e-os-meus-irmaos.htm

domingo, 25 de outubro de 2009

Relatório das aulas 21 e 22

ESCOLA SECUNDÁRIA D. MANUEL I – BEJA
2009-2010
Disciplina de Filosofia - 10º ano

_______________________________________________________________
André Filipe Pereira Guerreiro
Número: 29 Turma A

Relatório de aula
Aulas número 21 e 22
22 de Outubro

Como realizado habitualmente no início de cada aula de filosofia, foi feita por parte da professora a leitura do relatório da aula anterior. De seguida foram propostos, por parte da mesma, os seguintes objectivos de aula: identificar as diferentes áreas de questionação filosófica, distinguir questões filosóficas de questões não filosóficas e caracterizar questões filosóficas.
No cumprimento do primeiro objectivo, foi feita a correcção do trabalho de casa, sendo tiradas também algumas dúvidas acerca do mesmo (áreas de questionação filosófica). Na filosofia existem várias áreas de questionação filosófica, irei agora referi-las e também os seus domínios, juntamente com alguns exemplos.
Essas áreas são: a lógica que estuda a forma do pensamento e do discurso; a metafísica que estuda os seres não materiais (Deus e a alma); a cosmologia no estudo da origem e estrutura do Universo; a ontologia que estuda o ser e a realidade; a gnosiologia no estudo do conhecimento em geral; a epistemologia que estuda a ciência; a filosofia da religião no estudo do sagrado e do divino; a estética que estuda a beleza e a arte; a ética que se dedica ao estudo do bem, da justiça, da responsabilidade, da moral, da liberdade; a axiologia no estudo dos valores; a filosofia social e política que estuda a vida em sociedade; anthropos é uma palavra que para os gregos significava homem, logo a antropologia estuda o homem; o existencialismo no estudo do sentido da existência humana. Uma frase exemplificativa desta matéria é: “O que são os valores?”; neste caso, já que sabemos que a axiologia estuda os valores, logo esta frase pertenceria ao estudo da axiologia.
Seguidamente avançámos para a distinção entre questões filosóficas e questões não filosóficas. A professora ditou algumas questões para iniciar este novo assunto.
A pergunta acerca do que é um quadrado é uma questão não filosófica, enquanto a questão sobre qual o regime político ideal é filosófica, fazendo parte da filosofia social e política.
A distinção entre estes dois tipos de questões é feita através do princípio de que todas as questões filosóficas têm sempre as seguintes características: a intemporalidade, ou seja, estas questões mantêm a sua pertinência e o seu valor, independente do tempo; a problematicidade, quer dizer, são questões sem solução, sem resposta única e definitiva; a universalidade, já que são questões que estão relacionadas com todos os seres humanos; a radicalidade (raiz), pois a Filosofia é uma procura de fundamentos, bases e origem, e até mesmo, da razão de ser da realidade.
Por fim a professora referiu a página do manual onde são referidas a radicalidade e a universalidade (página 24).

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Relatório das aulas 19 e 20

João Espada Afonso
Numero: 11 Turma A

Relatório de Aula
Aulas número 19 e 20, dia vinte de Outubro de 2009
A aula foi iniciada com a leitura do relatório da aula anterior, em seguida foi corrigido o trabalho de casa. Em seguida a professora definiu os objectivos de aula em que um deles já teria sido um dos objectivos da aula anterior.
A professora seguiu com a aula distinguindo dois tipos de acções: as que têm limite e que estão subordinadas a objectivos, a coisas que se querem com essas acções; e as que não têm limite determinado, que são fins em si mesmas, as chamadas “acções perfeitas”.
Um dos objectivos de aula era treinar a análise de texto filosófico e foi em seguida o que se fez, continuando com excertos do livro “A Imperfeição da Filosofia” de Maria Filomena Molder. Conhecemos em seguida as diferentes áreas de questionação filosófica, entre as quais se encontra a lógica, a ética, as estética, a antropologia, entre outras.
Falou-se na aula, também, de a Filosofia ser uma actividade híbrida, porque está subordinada a uma finalidade, a sabedoria, e é, ao mesmo tempo, um fim em si mesma (apenas “filosofa-se para filosofar”). No final da aula, a professora definiu o que seria o trabalho de casa: um exercício de identificação de diferentes áreas de questionação filosófica.



- O relatório apresentava falhas de sintaxe;
- Apresentava bastantes imprecisões quanto aos conteúdos de aula;
- Não respeitou totalmente a sequência temporal da aula.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Relatório das aulas 17 e 18

Escola Secundária D.Manuel I
2009/2010
Filosofia – 10º ano
João Borges
Nº12 – 10ºA
Relatório de Aula
Aulas 17 e 18
15/10/2009
A professora iniciou a aula lendo o relatório do colega Rui Parente. De seguida, foram analisados e corrigidos alguns trabalhos de casa, que consistiram em fazer um comentário de texto à seguinte frase: “Creio que todos os homens são Filósofos, ainda que uns mais do que outros” incluída na obra Em busca de um Mundo melhor, de Karl Popper. Constatou-se que a principal ideia desta afirmação era que mesmo não sendo filósofo qualquer pessoa podia filosofar, mas existem duas formas distintas de o fazer.
Prosseguindo, a professora definiu os objectivos da aula, que foram:
- Aprender a argumentar
- Treinar a leitura e interpretação de texto filosófico.
Seguidamente, foi pedido aos alunos que resolvessem um exercício que consistia em encontrar argumentos que defendessem a tese: “ O aborto voluntário é crime”; e a sua antítese: “O aborto voluntário não é crime”. Encontraram-se os seguintes argumentos para a primeira tese:
- O aborto voluntário é crime pois o feto já é um ser humano ainda que incompleto.
- O aborto voluntário é crime pois só Deus pode decidir sobre a morte de alguém.
- O aborto voluntário é crime pois trata-se de um homicídio.
Para a segunda tese foram encontrados os seguintes argumentos:
- O aborto voluntário não é crime pois o feto ainda não é uma pessoa.
- O aborto voluntário não é crime pois o feto pertence aos pais, e eles têm o direito de decidir sobre a sua existência.
- O aborto voluntário não é crime pois o feto não tem personalidade jurídica.
Procedemos à leitura de um capítulo do livro A imperfeição da Filosofia, de Maria Filomena Molder. Este capítulo tinha como título “ Escutaríamos nós um carvalho ou uma pedra, se eles dissessem a verdade?”, e como subtítulo “ Um desafio Socrático”. Esta parte do texto apresentava uma passagem do Fedro de Platão. Fedro fala da facilidade que Sócrates tem em inventar histórias de outros países como bem lhe aprouver. Sócrates responde que os sacerdotes do templo de Zeus afirmaram que as primeiras palavras divinatórias saíram de um carvalho. Fedro achava que o mais relevante era o nome e o país de origem das pessoas quando o importante era saber se o que era dito era ou não verdadeiro. Assim as pessoas daquele tempo contentavam-se em escutar a linguagem de um carvalho ou de uma pedra crendo-a como a verdade.
Já depois do diálogo o texto elogia a fertilidade da dialéctica de Sócrates. Fala também da argumentação, dos discursos escritos na alma, progenitores de uma raça de homens, que receberam um nome na altura ainda inseguro: Filósofos.
Assim foi terminada a aula.



- É escusado inserir no relatório apontamentos que estão nos vossos cadernos

domingo, 18 de outubro de 2009

Luísa Caroucinho, Comentário de texto

Luísa Caroucinho
Nº 15, 10º A


Comentário de texto
“Creio que todos os seres humanos são filósofos, ainda que uns mais do que outros”

Na frase “Creio que todos os seres humanos são filósofos, ainda que uns mais do que outros”, Karl Popper sublinha que a Filosofia não é uma actividade exclusiva dos chamados filósofos profissionais, isto é, daqueles que praticam o filosofar sistemático. No entanto, Karl Popper distingue a filosofia espontânea, comum a todos os Homens, da filosofia sistemática.
O Homem comum reflecte sobre os problemas que a vida lhe coloca, e alguns desses problemas são de natureza filosófica. Esta reflexão é ocasional, pouco rigorosa, pouco profunda e muitas vezes destituída do exercício crítico.
A filosofia sistemática distingue-se da anterior porque procura ser coerente e rigorosa, organizando os conceitos. Trata-se de uma filosofia mais complexa e profunda, desenvolvendo-se segundo o espírito crítico.
Assim sendo, quer de uma forma consciente e intencional, quer de uma forma natural, todos os seres humanos praticam o filosofar.

André Guerreiro, Comentário de texto

Comentário de texto à frase: “Creio que todos os homens são filósofos, ainda que uns mais do que outros”

A frase refere que todos somos filósofos, embora de diferentes formas. Existem dois tipos de filosofar, o sistemático e o espontâneo. O filosofar sistemático é aquele que é praticado pelo filósofo especialista/sistemático, tendo as seguintes características: é uma atitude intencional na investigação e manutenção do espanto para com o mundo; produz respostas e argumentos. O filosofar espontâneo, como o próprio nome indica, é um filosofar que surge de forma natural, com as seguintes características: é uma atitude interrogativa, crítica e de espanto; uma forma de estar; uma perspectiva diferente sobre a realidade.
Penso que com esta comparação se mostra que todos filosofamos, embora de formas diferentes, pois acho que uma situação de filosofar espontâneo já aconteceu a todos nós, ao contrário do filosofar sistemático, que só os próprios filósofos praticam. Isto demonstra que, com mais ou menos frequência, todos nós somos filósofos, sem nos apercebermos disso.

André Guerreiro

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

1º trabalho de reflexão filosófica

Escola Secundária D. Manuel I
2009/10
Filosofia – 10º ano

1º Trabalho de Reflexão Filosófica



TAREFA
Visione o vídeo
O mito da caverna ( Alegoria da caverna ) Platão
http://www.youtube.com/results?search_query=alegoria+da+caverna&search_type=&aq=f
Elabore um comentário escrito ao vídeo visionado.
Deve seguir a seguinte estrutura:
- Introdução (apresentar aquilo que vai ser objecto de comentário);
- Desenvolvimento (descrição e interpretação do que foi visionado);
- Conclusão pessoal e crítica.


APRESENTAÇÃO
- Uma folha de rosto com elementos de identificação da escola, do aluno e do trabalho em causa;
- Uma página de texto completa como comentário escrito (times new roman, tamanho 12, espaço simples, texto justificado;

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

relatório das aulas 15 e 16

ESCOLA SECUNDÁRIA C/3º CICLO D. MANUEL I – BEJA

Ano lectivo 2009/2010

Filosofia – 10ºAno



Rui Parente
Nº 23 Turma: A

Relatório de aula

Aulas nºs 15 e 16

13/10/2009




A professora iniciou a aula lendo o relatório da aula anterior.
A seguir, a professora deu-nos o endereço do blog da nossa turma e mencionou os objectivos de aula. O primeiro objectivo foi “identificar elementos do discurso argumentativo” e o segundo “aprender a argumentar”.
Em relação ao primeiro objectivo, a professora fez um esquema com os elementos do discurso argumentativo. Um discurso argumentativo tem um tema o qual suscita um problema. Para dar resposta a este problema criam-se teses que são defendidas através de argumentos que são as razões apresentadas para defender as teses. Podem também haver contra-argumentos que irão contrariar a tese e tentar explicar porque pode estar errada, logo os contra-argumentos são uma crítica e objecção à tese.
De seguida, analisámos um excerto do livro “Elementos Básicos de Filosofia” de Warburton. Warburton reflectia sobre a existência ou não de Deus. O escritor tomou partido da ideia cristã de Deus. Posto isto podemos saber que o tema do texto era Deus, e que o problema era a existência ou não de Deus. A tese era “Deus existe” e a antítese (contra-tese)era ”Deus não existe”. A professora referiu algumas religiões monoteístas, ou seja, que acreditam num só Deus como, por exemplo, o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Existem também Religiões sem Deus ou Deuses como o Budismo e religiões politeístas, ou seja, com mais que um Deus, como o Hinduísmo. O argumento de Warburton a favor da tese “Deus existe” (argumento do desígnio/finalidade), afirma que na Natureza tudo é apropriado à função que desempenha, ou seja, tudo parece ter sido concebido por um Criador. O autor do livro dá o exemplo do olho humano, em que todas as suas partes estão rigorosamente adaptadas para aquilo para que foi criada: conseguirmos ver. Warburton compara o olho humano com um relógio que foi feito por um relojoeiro. Logo, o argumento apoia a ideia de que um objecto concebido por humanos como relógio, é algo semelhante a um objecto natural como o olho humano.
Este tipo de argumento é conhecido como argumento por analogia pois tem-se por base uma semelhança ou semelhanças entre dois objectos. Os apoiantes do argumento do desígnio afirmam que para qualquer sítio que olhemos, por exemplo, árvores ou animais, tudo é feito de forma mais engenhosa que um relógio, logo Deus, o Relojoeiro Divino, é consequentemente mais inteligente que o relojoeiro humano. Um exemplo de uma crítica ao argumento do desígnio foi a de que este se baseia numa analogia fraca, pois assume sem discussão a existência de uma semelhança entre os objectos naturais e os objectos que sabemos que foram concebidos, logo a analogia é fraca e vaga.
Por fim, realizámos um exercício do caderno de actividades, que consistia em identificar uma tese a partir de três argumentos dados e chegámos à conclusão de que a tese era que “O Homem é um ser livre e que age voluntariamente”.
A professora marcou para trabalho de casa a leitura de um texto.



- O aluno deve justificar o texto;
- O relatório reflecte bem a aula.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Relatório das aulas 13 e 14

ESCOLA SECUNDÁRIA C/3º CICLO D. MANUEL I – BEJA

Ano lectivo 2009/2010

Filosofia – 10ºAno




Maria Teresa Sampaio
Nº17
Turma A

Relatório de aula

Aulas nº 13 e 14

08/10/2009


Na aula de filosofia do dia 08/10/2009 começámos por sumariar o seguinte: leitura e análise de um texto; a dimensão discursiva do trabalho filosófico; o processo argumentativo.
De seguida, a professora passou à leitura do relatório da aula anterior.
A professora iniciou a aula com uma pequena revisão e conclusão do 2º objectivo da aula anterior - distinguir o filosofar espontâneo do filosofar sistemático - questionando os alunos acerca desta distinção.
Depois concluímos e aprofundámos o último objectivo da aula anterior -distinguir a dimensão teórica da filosofia da sua dimensão prática - realizando e concluindo o esquema que tínhamos iniciado na aula anterior onde se distinguia as dimensões da filosofia. A dimensão teórica da filosofia define-se como exame de preconceitos, questionação e produção de respostas e argumentos. Já a dimensão prática da filosofia ajuda-nos a saber viver, a agir responsavelmente (pensar antecipadamente nas consequências dos seus actos e assumi-los) e encontrar uma finalidade para a vida. Neste ponto, a professora questionou os alunos sobre qual a sua finalidade de vida e obtivemos várias respostas, tais como: “ a minha finalidade de vida é ajudar os outros e assim ficarei a sentir-me melhor comigo próprio e consequentemente mais feliz”; “ a minha finalidade de vida é ser feliz”. Concluímos então que a grande finalidade de vida é principalmente ser feliz. Por outro lado, a dimensão prática da filosofia intervém a nível social e político, no sentido de construir um mundo melhor.
Para concluir a distinção das duas dimensões da filosofia, passámos à leitura do texto 6 da página 22. Após a leitura do texto, a professora questionou-nos sobre o tema do 1º parágrafo onde verificámos que se trata da filosofia de vida dos filósofos Sócrates, Comte-sponville e Jankélévitch. No 2º parágrafo, a ideia principal é que filosofar é viver. No 3º parágrafo, concluímos que deve haver uma interacção entre meditar e agir. Surgiu então o conceito de meditar, que significa reflectir, pensar sobre o próprio pensamento, concentrar-se no pensamento, estar completamente fechado sobre o seu próprio pensamento.
Por fim, passámos ao último objectivo de aula: compreender o raciocínio filosófico como raciocínio argumentativo. Qualquer discurso, enquanto acto de comunicação oral ou escrita, comporta elementos. A professora esquematizou então que no processo argumentativo o emissor (aquele que codifica e transmite a mensagem) é o orador, a mensagem (a sequência de sinais, que obedecem a um código, transmitidos pelo emissor ou receptor) é a tese/argumentos e o receptor (aquele que interpreta e descodifica os sinais do emissor) é o auditório. O discurso filosófico é fundamentalmente argumentativo. No final, a professora definiu os conceitos de argumentação, de tese e de argumento.
Para conclusão da aula, a professora enviou para trabalho de casa a elaboração de um comentário de texto da frase “Creio que todos os homens são filósofos, ainda que uns mais do que outros”.




- Este relatório apresentava algumas falhas de sintaxe;
- O relatório apresentava definições (de argumentação, de tese e de argumento) que foram retiradas, uma vez que não se justifica ter no relatório aquilo que está no caderno de todos os alunos

domingo, 11 de outubro de 2009

Filosofia - o que é isto?

Definições de Filosofia, Miguel Covas Lima

Definições dos filósofos sobre a filosofia


Em "Eutidemo" de Platão, é o uso do saber em proveito do homem, o que implica, 1º, posse de um conhecimento que seja o mais amplo e mais válido possível, e, 2º, o uso desse conhecimento em benefício do Homem.
Para René Descartes, significa o estudo da sabedoria.
Para Thomas Hobbes, é o conhecimento causal e a utilização desse em benefício do Homem.
Para Immanuel Kant, é a ciência da relação do conhecimento, finalidade essencial da razão humana, que é a felicidade universal; portanto, a Filosofia relaciona tudo com a sabedoria, mas através da ciência.
Para Friedrich Nietzsche, a filosofia "É a vida voluntária no meio do gelo e nas altas montanhas, a procura de tudo o que é estranho e problemático na existência, de tudo o que até agora foi banido pela moral." (Ecce Homo)
Para John Dewey, é a crítica dos valores, das crenças, das instituições, dos costumes, das políticas, no que se refere ao seu alcance sobre os bens ("Experience and Nature", p. 407).
Para Johann Gottlieb Fichte, é a ciência da ciência em geral.
Para Auguste Comte, é a ciência universal que deve unificar num sistema coerente os conhecimentos universais fornecidos pelas ciências particulares.
Para Bertrand Russell, a definição de "filosofia" variará segundo a filosofia adoptada. A filosofia origina-se de uma tentativa obstinada de atingir o conhecimento real. Aquilo que passa por conhecimento, na vida comum, padece de três defeitos: é convencido, incerto e, em si mesmo, contraditório. ("Dúvidas Filosóficas", p. 1)

Jaspers, comentário de Diana Macedo

Diana Macedo
Nº 8 10º A

Comentário de texto
“Filosofar significa estar a caminho”

A definição de filosofia e do filosofar não pode ser dada de uma forma única e conclusiva, uma vez que não existe nenhuma universalmente aceite. Cada filósofo, segundo a sua interpretação da vida e do mundo, constrói ele próprio uma definição pessoal de filosofia e da sua essência. Para o filósofo Karl Jaspers, por exemplo, “filosofar significa estar-a-caminho”. Debrucemo-nos então sobre esta breve e metafórica definição do filosofar, analisando e interpretando os seus possíveis significados.
Quando reflectimos sobre uma questão filosófica, é essencialmente a procura pela resposta a essa questão que nos permite evoluir e adquirir conhecimentos. Filosofar não nos levará assim ao encontro de respostas verdadeiras e definitivas, mas antes conduzir-nos-á pelo interminável caminho da verdade e do conhecimento.
Ao filosofarmos, percorremos uma pequena parte desse caminho, mas nunca conseguiremos encontrar o seu fim, ou seja, alcançar toda a sabedoria, todas as verdadeiras respostas. Apesar disso, podemos, a pouco e pouco, aproximarmo-nos cada vez mais da verdade absoluta, à medida que avançamos neste longo caminho. No fundo, este trata-se do longo caminho da aprendizagem.
Sempre que filosofamos, levantamos questões cujas respostas desejamos ardentemente e é a procura por estas respostas que nos faz avançar no caminho. Pelo contrário, o não-filosofar, ou seja, a ausência de perguntas e, consequentemente, a ausência de respostas, faz com que estejamos parados no caminho da verdade.
Em suma, filosofar é exactamente estar sempre a caminho, numa incessante busca pelo conhecimento verdadeiro. Enquanto avançamos, vamos atingindo verdades relativas, mas a verdade absoluta continua a esperar-nos no fim deste infindável caminho.

Jaspers, comentário de Francisco Teixeira

ESCOLA SECUNDÁRIA D. MANUEL I

2009/2010

Filosofia – 10º


Francisco Teixeira
Nº 9, Turma A




Comentário escrito a uma afirmação de Karl Jaspers


Na sua obra “Iniciação à filosofia”, Karl Jaspers fez uma afirmação que pôs muitas pessoas a pensar. Ele afirmou: “filosofar é estar a caminho”.
Do meu ponto de vista, Jaspers quis dizer que a filosofia é uma actividade infinita, pois por cada resposta que encontrarmos, encontramos também uma ou mais perguntas novas, de maneira que nunca chegamos a uma meta definitiva e continuamos sempre a caminhar à procura dela.
Penso que posso concluir que, de acordo com Jaspers, a filosofia tenta encontrar o limite de um universo infinito.

Relatório das aulas 11 e 12

Escola Secundária D.Manuel I – Beja
Ano Lectivo 2009/2010
Filosofia 10ºAno


Beatriz Santos Leal
Nº5 Turma: A

Relatório de aula
Aulas nº 11 e 12
6/10/2009


_____ Para dar início à aula, a professora leu o relatório da aula anterior o qual foi comentado por alguns alunos de forma positiva.
De seguida, a professora definiu os seguintes objectivos: aprender a elaborar um comentário de texto, distinguir Filosofar Espontâneo de Filosofar Sistemático e ainda distinguir dimensão teórica da Filosofia da dimensão prática. Após definidos os objectivos, avançámos para a leitura de alguns trabalhos de casa, que eram a realização de um comentário de texto sobre a frase de Karl Jaspers, “Filosofar significa estar a caminho”. Num dos comentários texto lidos pela professora e elaborados por um aluno surgiram os conceitos de verdade absoluta e verdade relativa, os quais a professora esquematizou no quadro. Verdade divide-se em dois tipos, a verdade absoluta (uma verdade independentemente de pontos de vista) e a verdade relativa (dependente de condicionantes que podem ser históricas, culturais, pessoais e sociais).
De seguida passamos à leitura do texto 4 da página 20 do Manual, deste retirámos a ideia de que é preciso incentivar as pessoas a raciocinar, a ter argumentos para defender a sua posição e/ou opinião mas apesar de isto ser tolerante. Todos nós devemos ter opinião, não interessando para isso a classe social a que se pertence e todos devem ter possibilidade de se expressar livremente e de ser letrado. Não é por se ser filósofo que as opiniões têm mais importância. Todos temos a possibilidade de filosofar, os filósofos têm um filosofar sistemático, mas todos os humanos têm direito ao filosofar espontâneo, por isso, diz o texto que: “Reservar a filosofia aos que se dizem filósofos seria tão ridículo como proibir de cozinhar os que não são cozinheiros profissionais.” Com isto o autor do texto, Albert Jacquard, quer dizer que o facto de só os filósofos poderem filosofar é o mesmo que dizermos às pessoas que não podem cozinhar pois não são profissionais.
Foi lido o texto 5, após o qual, a professora nos questionou sobre o assunto dominante e o tema do mesmo. O texto trata do tema “o que é ser filósofo” e a ideia defendida é o facto de todos os homens serem considerados filósofos, esta mesma afirmação foi definida pela professora como a tese do texto. Neste texto percebemos que todos têm problemas filosóficos e que já se questionaram sobre eles só que não têm consciência de que aquele pensamento é filosófico. Existe um determinado preconceito em relação às coisas que interiorizámos, por isso, não as questionamos nem pomos em causa, admitindo o preconceito como uma verdade absoluta, que como já foi referido é sempre verdade independentemente de outros pontos de vista.
Em resolução do 3º objectivo, falámos das 2 dimensões da Filosofia, a dimensão teórica e a dimensão prática. As palavras teoria e prática provêm do grego: theoria (exercício intelectual ou estudo) e praxis (acção). Na sua dimensão teórica, “a filosofia visa conhecer a essência da realidade, procurando uma compreensão da totalidade das coisas e dos seres. Permite uma visão integrada do real, ao mesmo tempo que reflecte sobre os vários saberes e os problemas por eles suscitados.” E na dimensão prática, “a filosofia ajuda-nos a orientarmo-nos no mundo, a saber viver, a agir de forma responsável, a encontrar uma finalidade para a vida, em ordem à conquista da felicidade. Por outro lado, ela intervém a nível social e político, no sentido de construir um mundo melhor.”




- Relatório muito completo (embora pudesse ser mais sintético)
- Boa compreensão dos conteúdos leccionados

Relatório das aulas 9 e 10

ESCOLA SECUNDÁRIA C/3º CICLO D. MANUEL I – BEJA

Ano lectivo 2009/2010

Filosofia – 10ºAno


Miguel Covas Lima
Nº18 Turma A

Relatório de aula

Aulas nº 9 e 10

01/10/2009




A aula foi iniciada com a leitura do relatório da aula anterior.
Depois da professora tirar algumas dúvidas sobre os temas abordados na aula anterior, nos quais alguns alunos não tinham conhecimento devido ao facto de se terem de ausentar mais cedo, a professora definiu e mencionou os objectivos de aula. Sendo assim, começámos com o objectivo de distinguir o filósofo do sábio, com a leitura do texto 3 da página 18. Através da análise deste pequeno texto ficámos a perceber que a palavra ‘filósofo’ (philosophos) significa o que ama o saber, o que se opõe ao sábio (sophos) que pensa que já possuí todos os conhecimentos. É a procura da verdade e não a sua posse que constitui a essência da filosofia. “Filosofar significa estar a caminho”. E na filosofia são muito mais importantes as interrogações do que as respostas, porque cada uma destas transforma-se numa nova interrogação. Depois de chegarmos a todas estas conclusões, a professora referiu que ao longo da história as pessoas tomavam partido das opiniões de um filósofo, as quais nunca questionavam. O filósofo de referência duma parte da Idade Média era Platão e as pessoas concordavam totalmente com as suas opiniões, tendo uma atitude dogmática. De seguida, a professora mencionou também que a filosofia de Sócrates era conhecida pelos livros de Platão e que era difícil distinguir o pensamento socrático do pensamento platónico. É então que a professora refere a famosa frase de Sócrates “Só sei que nada sei”. A atitude de Sócrates é uma clara expressão de douta ignorância, uma ignorância sábia. Sócrates não tem a certeza de que os seus conhecimentos são verdadeiros. Para se ser filósofo é preciso admitir que não se sabe para encetar a demanda da verdade. Porém, o sábio, já sabendo, não precisa de procurar.
De seguida, passámos para o segundo objectivo: aprender a comentar um texto. Neste âmbito, a professora referiu como se devia estruturar um comentário de texto. Na introdução deve-se identificar o tema em causa, no desenvolvimento analisar e interpretar o texto e na conclusão apresentar uma conclusão pessoal.
Seguidamente, a professora enviou para trabalho de casa a elaboração de um comentário de texto a uma frase anteriormente já referida: “Filosofar significa estar a caminho”.
Por fim, passámos para o último objectivo: distinguir o filosofar espontâneo do filosofar sistemático. O filosofar espontâneo define-se como algo que brota sem intenção e que pode ser feito por qualquer um. Caracteriza-se assim por ser uma forma interrogativa de observar a realidade, por ser crítica, e por ser uma atitude anti-dogmática e derivar do espanto. Já o filosofar sistemático é realizado por filósofos e caracteriza-se pela intencionalidade na investigação. Esta forma de filosofar produz respostas e argumentos para as suas respostas e a atitude acaba por ser a mesma do que a utilizada no filosofar espontâneo, só que de uma forma intencional. A professora referiu também que a filosofia divide-se em diferentes áreas de questionação (disciplinas filosóficas), nas quais podemos encontrar a axiologia (questiona os valores), a ética (questiona valores éticos como o bem e a justiça) e a estética (questiona as noções de beleza e de arte). A filosofia da religião é também uma área da filosofia mas não é considerada uma disciplina, assim como a filosofia política. A lógica estuda a estrutura do pensamento humano. Quanto à atitude do filosofar, a professora fez questão de mostrar que a atitude e o comportamento, o que para muitos alunos seria semelhante, acabam por ser duas coisas extremamente distintas. O comportamento é observável e a atitude é interior e não observável. Chegámos também à conclusão de que um filósofo tem uma capacidade de espanto semelhante ao de uma criança, porque acaba por ver sempre o mundo como se fosse pela primeira vez, porém, vê de uma maneira diferente. O filósofo espanta-se com o que já lhe é familiar.



- Este relatório, no que diz respeito à apresentação dos conteúdos, está mais rigoroso do que os anteriores;
- É também um relatório de aula bem estruturado e completo (boa selecção do essencial da aula);
- O Miguel deve ser mais cuidadoso no uso da pontuação, particularmente, no uso de vírgulas.

Relatório das aulas 5 e 6

João Mamede
Numero:13 Turma A
Relatório de aula
Aulas número 5 e 6, dia 24 de Setembro



A aula foi iniciada com a leitura do relatório da aula anterior. De seguida, a professora definiu e mencionou os objectivos da aula. Começámos a aula com o objectivo de contextualizar historicamente a origem da Filosofia. Onde se originou a filosofia? A filosofia originou-se na Grécia. Supõem-se que surgiu entre os séculos VI e VII antes de Cristo, porque os primeiros filósofos não deixaram registos. Estes primeiros filósofos são os pré-socráticos (antes do filósofo Sócrates). Os pensadores orientais não são considerados filósofos por acreditarem em valores míticos e religiosos e porque a filosofia tem um pensamento 100% racional. Existe um certo preconceito que tem de se ser ocidental para poder ser filósofo, mas todos o podem ser. Nos séculos seis e sete antes de Cristo, altura em que surgiu a filosofia, não existia um estado grego, a Grécia era dividida em cidades-estado (Polis). Cada cidade-estado tinha os seus deuses e os seus governadores e diferentes regimes políticos. A única coisa que os unia era a língua, o grego antigo. Na altura a Polis Atenas era a mais importante porque foi lá que surgiu, pela primeira vez, o regime político democrático. A parte ‘demo’ da palavra significa povo e ‘cracia’ significa poder. Na Grécia eram poucos os cidadãos com direitos políticos. A sociedade grega era esclavagista, existiam escravos na Grécia. As mulheres, as crianças, os escravos e os estrangeiros não tinham direitos políticos. E para se ser cidadão tinha de se ser filho de um grego e de uma grega. Os cidadãos eram chamados a exercer directamente o poder. A actividade política era a principal ocupação dos cidadãos, mas também se dedicavam à filosofia, à arte e ao culto do corpo (praticavam ginásio). O modelo de beleza grega era masculino. A prática homossexual nos homens era normal e aceite, os homens eram casados e com filhos mas praticavam a homossexualidade. Os cidadãos em geral eram ricos e quem cuidava das suas casas eram as mulheres, portanto, dedicavam-se à política pois não tinham muito trabalho, mas sim muito tempo livre. Como um autor desconhecido disse: “A filosofia nasce do ócio” (nasce do tempo livre).
O segundo objectivo da aula foi conhecer a etimologia da palavra filosofia. Procurar a etimologia de uma palavra é procurar a origem linguística dessa palavra. Transliterar significa mudar uma palavra de um alfabeto para outro alfabeto. A palavra filosofia no alfabeto grego escreve-se com as letras phi-F, iota-i, lambda-l, omicron-o, sigma-s, omicron-o, phi-f, alfa-a (philosophia). A parte philia da palavra significa amor/amizade e sophia significa sabedoria. Filosofia etimologicamente significa amor pela sabedoria (definição incontestável), mas não define em rigor o que é a filosofia.
O terceiro objectivo da aula era distinguir philosophos de sophos. Na antiguidade grega não existia ciência. A filosofia é que estudava e investigava temas como a biologia, a geologia, a psicologia, etc. A filosofia era uma actividade de procura de conhecimento teórico muito abrangente, que incluía o estudo de temas hoje divididos pelas diversas ciências. Um filósofo é muito diferente de um sábio. O filósofo é quem investiga, é quem é amante da sabedoria e que está sempre a querer saber mais. O sábio intitula-se sábio por isso já sabe tudo, já não investiga mais nada, pensa que já sabe tudo, mas ninguém sabe tudo. E, com esta atitude, não questiona se os seus conhecimentos são verdadeiros ou falsos.

“ Só sei que nada sei” – Sócrates.








- A apresentação deste relatório é muito cuidada.
- É um relatório de aula bastante completo.
- A estruturação do discurso, por vezes, parece telegráfica, ié, falta o encadeamento entre as ideias.
- Verificam-se alguns erros de acentuação.
- O início dos parágrafos não é assinalado com o espaço devido.

Relatório das aulas 3 e 4

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO
D. MANUEL I
2009/2010
Filosofia - 10º ANO

RELATÓRIO DE AULA





Elaborado por:
Ana Catarina N. Caetano da Silva
Nº 2
Turma A



Aulas nº 3 e 4
Data: 22/09/2009

Na aula de filosofia do dia 22 de Setembro de 2009, foi dada continuidade ao realizado na aula anterior: a Professora propôs aos alunos, logo na primeira aula, como forma de teste diagnóstico, que se pronunciassem sobre uma das questões seguintes: “O que é a Filosofia?” e “O que é o tempo?”. Cada um de nós escolheu uma destas questões e, por escrito, de forma espontânea, manifestámos as nossas opiniões.
A Professora fez um apanhado/resumo sobre as nossas ideias relativamente aos temas (filosofia e tempo) extraindo aquelas que lhe pareceram mais pertinentes para a discussão em sala de aula sobre esses temas.
Assim, nesta aula foi feita a análise das respostas dadas.
– No que diz respeito à Filosofia ser ou não uma ciência, a Professora explicou o seu ponto de vista referindo que essa atribuição de cientificidade à Filosofia depende da própria interpretação do conceito de ciência. Por outro lado, a Filosofia, ao contrário das várias ciências como a Matemática ou a Biologia, não tem um objecto específico de estudo porque o seu objecto é toda a realidade.
- Houve aceitação sobre o facto de a Filosofia estudar o pensamento humano e ser um debate de pontos de vista ou opiniões que aceitam várias respostas. Assim, a atitude filosófica é uma atitude interrogativa. No entanto, o Filósofo, por vezes, coloca questões para as quais não encontra respostas, mas que lhe permitem desenvolver o seu sentido crítico. Nessa procura de explicações ele pode, no entanto, encontrar novas perguntas
- As crianças são boas filósofas porque desconhecem muito do que as rodeia e, por isso, à semelhança dos filósofos que vivem mais das interrogações do que das respostas, questionam muito.
- Sobre o conceito de Filosofia foi concluído que é um conceito com definições que podem variar de pessoa para pessoa, pelo que se torna difícil dar uma definição única de Filosofia
- Foi rejeitada a ideia de relação entre a História e a Filosofia. Apesar da Filosofia estar repleta de nomes de Filósofos famosos que ficaram na História, tal como Sócrates, Platão ou Aristóteles, não é a sua história que interessa à Filosofia.
- Outra afirmação que não ganhou aceitação foi a de que “a Filosofia é uma explicação de coisas inexplicáveis”. Na realidade, a Filosofia tenta compreender coisas que são incompreensíveis/misteriosas.
De seguida, passou-se à análise de um conceito filosófico: o Tempo.
Concluímos, então, que a palavra “tempo” tem dois sentidos distintos na língua portuguesa: tempo-duração e meteorologia. O tempo enquanto estado atmosférico pode ser explicado cientificamente e por isso não se torna problema filosófico. O tempo-duração ainda não foi totalmente desvendado pela ciência e é um objecto de reflexão filosófica.


Ana, a apresentação do trabalho está impecável.
Quanto ao conteúdo, gostaria que o relatório correspondesse a um texto corrido, sem esta divisão por tópicos.
Houve alguma confusão na apresentação dos conteúdos, mas isso deve-se ao tipo de aula que foi e, também, à falta de prática neste tipo de trabalho. Tenho a certeza que o próximo será bem melhor!