segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Relatório das aulas 17 e 18

Escola Secundária D.Manuel I
2009/2010
Filosofia – 10º ano
João Borges
Nº12 – 10ºA
Relatório de Aula
Aulas 17 e 18
15/10/2009
A professora iniciou a aula lendo o relatório do colega Rui Parente. De seguida, foram analisados e corrigidos alguns trabalhos de casa, que consistiram em fazer um comentário de texto à seguinte frase: “Creio que todos os homens são Filósofos, ainda que uns mais do que outros” incluída na obra Em busca de um Mundo melhor, de Karl Popper. Constatou-se que a principal ideia desta afirmação era que mesmo não sendo filósofo qualquer pessoa podia filosofar, mas existem duas formas distintas de o fazer.
Prosseguindo, a professora definiu os objectivos da aula, que foram:
- Aprender a argumentar
- Treinar a leitura e interpretação de texto filosófico.
Seguidamente, foi pedido aos alunos que resolvessem um exercício que consistia em encontrar argumentos que defendessem a tese: “ O aborto voluntário é crime”; e a sua antítese: “O aborto voluntário não é crime”. Encontraram-se os seguintes argumentos para a primeira tese:
- O aborto voluntário é crime pois o feto já é um ser humano ainda que incompleto.
- O aborto voluntário é crime pois só Deus pode decidir sobre a morte de alguém.
- O aborto voluntário é crime pois trata-se de um homicídio.
Para a segunda tese foram encontrados os seguintes argumentos:
- O aborto voluntário não é crime pois o feto ainda não é uma pessoa.
- O aborto voluntário não é crime pois o feto pertence aos pais, e eles têm o direito de decidir sobre a sua existência.
- O aborto voluntário não é crime pois o feto não tem personalidade jurídica.
Procedemos à leitura de um capítulo do livro A imperfeição da Filosofia, de Maria Filomena Molder. Este capítulo tinha como título “ Escutaríamos nós um carvalho ou uma pedra, se eles dissessem a verdade?”, e como subtítulo “ Um desafio Socrático”. Esta parte do texto apresentava uma passagem do Fedro de Platão. Fedro fala da facilidade que Sócrates tem em inventar histórias de outros países como bem lhe aprouver. Sócrates responde que os sacerdotes do templo de Zeus afirmaram que as primeiras palavras divinatórias saíram de um carvalho. Fedro achava que o mais relevante era o nome e o país de origem das pessoas quando o importante era saber se o que era dito era ou não verdadeiro. Assim as pessoas daquele tempo contentavam-se em escutar a linguagem de um carvalho ou de uma pedra crendo-a como a verdade.
Já depois do diálogo o texto elogia a fertilidade da dialéctica de Sócrates. Fala também da argumentação, dos discursos escritos na alma, progenitores de uma raça de homens, que receberam um nome na altura ainda inseguro: Filósofos.
Assim foi terminada a aula.



- É escusado inserir no relatório apontamentos que estão nos vossos cadernos

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