quarta-feira, 14 de outubro de 2009

relatório das aulas 15 e 16

ESCOLA SECUNDÁRIA C/3º CICLO D. MANUEL I – BEJA

Ano lectivo 2009/2010

Filosofia – 10ºAno



Rui Parente
Nº 23 Turma: A

Relatório de aula

Aulas nºs 15 e 16

13/10/2009




A professora iniciou a aula lendo o relatório da aula anterior.
A seguir, a professora deu-nos o endereço do blog da nossa turma e mencionou os objectivos de aula. O primeiro objectivo foi “identificar elementos do discurso argumentativo” e o segundo “aprender a argumentar”.
Em relação ao primeiro objectivo, a professora fez um esquema com os elementos do discurso argumentativo. Um discurso argumentativo tem um tema o qual suscita um problema. Para dar resposta a este problema criam-se teses que são defendidas através de argumentos que são as razões apresentadas para defender as teses. Podem também haver contra-argumentos que irão contrariar a tese e tentar explicar porque pode estar errada, logo os contra-argumentos são uma crítica e objecção à tese.
De seguida, analisámos um excerto do livro “Elementos Básicos de Filosofia” de Warburton. Warburton reflectia sobre a existência ou não de Deus. O escritor tomou partido da ideia cristã de Deus. Posto isto podemos saber que o tema do texto era Deus, e que o problema era a existência ou não de Deus. A tese era “Deus existe” e a antítese (contra-tese)era ”Deus não existe”. A professora referiu algumas religiões monoteístas, ou seja, que acreditam num só Deus como, por exemplo, o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Existem também Religiões sem Deus ou Deuses como o Budismo e religiões politeístas, ou seja, com mais que um Deus, como o Hinduísmo. O argumento de Warburton a favor da tese “Deus existe” (argumento do desígnio/finalidade), afirma que na Natureza tudo é apropriado à função que desempenha, ou seja, tudo parece ter sido concebido por um Criador. O autor do livro dá o exemplo do olho humano, em que todas as suas partes estão rigorosamente adaptadas para aquilo para que foi criada: conseguirmos ver. Warburton compara o olho humano com um relógio que foi feito por um relojoeiro. Logo, o argumento apoia a ideia de que um objecto concebido por humanos como relógio, é algo semelhante a um objecto natural como o olho humano.
Este tipo de argumento é conhecido como argumento por analogia pois tem-se por base uma semelhança ou semelhanças entre dois objectos. Os apoiantes do argumento do desígnio afirmam que para qualquer sítio que olhemos, por exemplo, árvores ou animais, tudo é feito de forma mais engenhosa que um relógio, logo Deus, o Relojoeiro Divino, é consequentemente mais inteligente que o relojoeiro humano. Um exemplo de uma crítica ao argumento do desígnio foi a de que este se baseia numa analogia fraca, pois assume sem discussão a existência de uma semelhança entre os objectos naturais e os objectos que sabemos que foram concebidos, logo a analogia é fraca e vaga.
Por fim, realizámos um exercício do caderno de actividades, que consistia em identificar uma tese a partir de três argumentos dados e chegámos à conclusão de que a tese era que “O Homem é um ser livre e que age voluntariamente”.
A professora marcou para trabalho de casa a leitura de um texto.



- O aluno deve justificar o texto;
- O relatório reflecte bem a aula.

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