quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Relatório das aulas 59 e 60

Sofia Guerreiro
Nº 27 - 10ºA

Relatório de Aula
Aulas 59 e 60
19 de Janeiro de 2010


Como de costume, a professora iniciou a aula com a realização do sumário e definindo os objectivos da mesma. Estes consistiram em definir cultura, reconhecer a cultura como um fenómeno universal, plural e diverso e comparar relativismo e etnocentrismo cultural.
De seguida, corrigimos o trabalho de casa da aula anterior, que consistia em, partindo de um exemplo (beleza, escravatura ou moda), mostrar como a valoração está dependente de contextos histórico-culturais. Em geral, todos nós chegámos à conclusão que em todos estes exemplos a valoração se foi alterando ao longo dos tempos e que em função dos diferentes povos. Por exemplo, a escravatura, apesar de ter sido, durante muito tempo, um acto aceite, actualmente, é algo ilegal.
Após a reflexão sobre este trabalho, conseguimos relacionar estes exemplos com a tese relativa à natureza dos valores, estudada na última aula: o relativismo, que concebe o valor como algo que varia ao longo do tempo e do espaço e que tem uma natureza iminentemente social. No entanto, o relativismo axiológico não soluciona o problema da natureza dos valores, pois apresenta-os como o produto de uma sociedade numa determinada época, mas não explica a aparente universalidade de alguns valores que permanecem ao longo da história e que são transversais a diversas culturas.
Com isto, iniciámos o estudo da cultura, definindo a mesma como tudo aquilo que o homem produz. Contudo, esta é uma definição da cultura, existindo também a de uma cultura, que se resume ao conjunto de manifestações materiais e imateriais que reflectem a especificidade de um grupo de indivíduos na sua maneira de sentir, pensar e agir.
Ao mesmo tempo que procurávamos definir cultura, analisámos o texto 9 da página 95, onde concluímos que, no quotidiano, consideramos cultura como “as coisas mais elevadas do espírito”, como a arte, literatura, música e pintura. Porém, os sociólogos incluem no conceito estas actividades e muitas outras.
Posteriormente, considerámos cultura como um fenómeno plural e diverso, por existirem modelos de comportamento, hábitos e costumes diferentes, e universal, isto é, presente em todos os tempos e regiões do planeta habitadas pelo homem. Para comprovar este fenómeno, analisámos o texto 11, da página 97, que nos mostra a cultura do povo esquimó, uma vez que este tem costumes bastante diferentes dos nossos.
Por fim, passámos ao estudo e diferenciação do etnocentrismo em relação ao relativismo culturais. Estudámos que o etnocentrismo promove a assimilação de umas culturas por outras, por ser uma visão centrada ou egocêntrica, e que o relativismo, pelo contrário, promove a separação, aceitando e respeitando a diversidade cultural. A atitude etnocêntrica é a atitude daquele que avalia as outras culturas tomando como centro de referência a sua própria cultura e que, julgando a sua cultura a correcta, sente-se no direito de impor a sua cultura aos outros.

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