quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Relatório das aulas 65 e 66

Bento Caldeira de Quadros e Costa
Nº 6 10º A

Relatório de Aula
Aulas nº 65 e 66
28 de Janeiro de 2010





A aula foi iniciada como já vai sendo habitual com a indicação dos objectivos de aula. Neste dia os objectivos foram a questionação dos limites da tolerância e a relação entre critério universais, tolerância e juízos de valor absolutos.
Após a professora ter ditado os objectivos de aula, a professora questionou os alunos sobre alguns conteúdos trabalhados na aula passada. Neste caso estas questões foram sobre o significado de cultura e as manifestações culturais.
Realizámos ainda um pequeno esquema já envolvendo o primeiro objectivo da aula, sobre a valoração, onde se divide os juízos de valor em juízos de valor absolutos e juízos de valor relativos. Os juízos de valor absolutos são próprios de uma atitude etnocêntrica, que acredita na universalidade dos seus próprios valores culturais (o que é contraditório, porque estes são particulares, são os valores específicos de um grupo). Os juízos de valor relativos, como o próprio nome indica, são próprios de uma visão relativista da cultura. Se considerarmos um juízo de valor como absoluto, então o seu valor verdade será independente de quaisquer contextos. Se considerarmos um juízo de valor como relativo então afirmamos que a sua validade depende e varia conforme os contextos.
A multiculturalidade foi outro conceito que desenvolvemos nesta aula. Este indica-mos a co-existência de grupos culturais distintos. Por exemplo, numa grande cidade podemos encontrar várias culturas distintas.
O relativismo apela à tolerância. Sendo a tolerância defendida pelo relativismo pacífica, mas também passiva e indiferente. Criticámos esta noção de tolerância, afirmando a importância da tolerância ser activa e preocupada e afirmando também a importância de definir limites que nos indiquem até que ponto devemos ser tolerantes. Avançou-se a hipótese do limite da tolerância corresponder ao respeito pelos direitos humanos. Se assim for, podemos tolerar qualquer prática cultural, por muito estranha que nos pareça, desde que não viole direitos humanos. Esta crítica irá conduzir-nos ao estudo de uma terceira perspectiva: a multiculturalidade.

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