terça-feira, 9 de março de 2010

Relatório das aulas 83 e 84

Gonçalo Cruz
Numero: 10, Turma A
Relatório de Aula
Aulas nº 83 e 84
4/03/2010

A aula começou com a entrega do quarto trabalho de reflexão filosófica, que por sua vez mostrou que os seus resultados foram positivos havendo só 5 negativas. Em seguida, a professora fez uma pequena explicação do que nós poderíamos ter referido no trabalho. Em seguida, definiu e mencionou os objectivos de aula que seriam: relacionar “pessoa” e o “outro”; analisar argumentativamente casos da ética aplicada.
Fizemos então uma revisão da matéria falada na última aula. Durante a revisão voltámos a referir as áreas de reflexão ética, que seriam a ética normativa, que procura encontrar os princípios morais fundamentais que orientam a conduta humana, e permitem distinguir as acções correctas das acções incorrectas; a metaética, que estuda os conceitos e os juízos morais; temos também a ética aplicada, que analisa casos particulares, na tentativa de indicar soluções possíveis para esses problemas; e por último temos a ética profissional, que procura encontrar as normas que devem reger o exercício de uma profissão.
Seguimos então com a aula, com o conceito de “pessoa”. Para um ser humano ser “pessoa”, tem que ser racionalmente desenvolvido, dotado de livre-arbitrio e tem que ter uma consciência moral. Ser “pessoa” é ser um sujeito moral, pois possui uma consciência moral. A professora tentou elucidar-nos sobre a complexidade do conceito de consciência, apelando a conteúdos já estudados como actos conscientes e inconscientes. A consciência moral é uma componente da consciência em geral. E quando, por exemplo, dizemos que temos um peso na consciência, isto indica que fizemos algo que vai contra as nossas normas e sentimos culpa.
Esta consciência moral de que falamos está presente quando formulamos juízos morais. A consciência moral vai-se desenvolvendo à medida que crescemos, esta consciência não é inata, ou seja, não nasce connosco. Só conseguimos formar a consciência moral quando vivemos em sociedade, pois vamos tomando contacto com os outros seres humanos. As crianças inicialmente não têm uma noção do que é o bem e o mal, mas à medida que vão crescendo vão aprendendo, por exemplo, imitando o que os “outros”, que por sua vez são aqueles que são semelhantes a nós, fazem e as escolhas que tomam. A professora deu como exemplo uma criança de 5 anos matar o irmão, neste caso não poderíamos culpar esta criança, pois ainda não tem a sua consciência moral plenamente desenvolvida. Isto indica que os actos das crianças até uma certa idade, são actos amorais, ou seja, não se possui consciência moral.
Seguimos com a aula lendo a página 116 do manual onde estava uma pequena situação onde se vê se as acções podem ser julgadas como morais ou imorais, e se o sujeito pode ou não ser responsabilizado. Nesta situação a rapariga que encontra a carteira tem simplesmente duas opções: entregar, ou não, a carteira ao seu dono, já que sabia quem era. Ela hesita pois a carteira tem 100 euros que lhe permitiriam ir ao concerto, mas ela fica com a consciência pesada se não entregar a carteira, pois não estaria a obedecer às normas da sua sociedade, sabendo que era errado ficar com a carteira.
A consciência moral tem várias funções, a consciência moral é legisladora e guia, estimulante e moderadora, e é uma testemunha e juiz. Temos como exemplo de como a consciência pode ser testemunha, o caso da Sílvia onde a sua consciência foi a testemunha do seu acto.
Para as crianças é mais fácil ajuizar enquanto que para os adulto ajuizar torna-se mais difícil, pois como possuem mais conhecimentos e mais experiência de vida, podem questionar muita coisa..
Da heteronomia podemos ter como exemplo mais uma vez as crianças, pois elas seguem as normas dos outros, por exemplo, elas seguem as normas dos seus pais. Da autonomia podemos ter como exemplo os adultos, pois eles podem desenvolver regras própria.

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